quarta-feira, dezembro 13, 2006

Dia de Campo FMC Soja

Dia de Campo FMC Soja

A FMC Agricultural Products realiza nesta quinta-feira, dia 14 de dezembro, o Dia de Campo FMC Soja. A atividade acontece na Fazenda São Félix, no município de Goiatuba (GO), a partir das 7h30. Na ocasião, serão apresentados os resultados obtidos na cultura de soja de uma área plantada de 4.600, 86 Ha. As tendências para mercado de grãos e informações sobre a cultura de soja serão alguns dos temas a serem debatidos no encontro. A programação traz ainda palestras com o presidente da FMC, Antonio Carlos Zem, o Gerente FMC da Regional Cerrado II, Luiz Paulo Foggetti e o diretor da Céleres Consultoria - com atuação no setor agronegócio - Anderson Galvão Gomes.

Confirmações pelo e-mail:
layza.portes@alfapress.com.br ou pelo telefone (19) 9606-1514/ 2136-3504


Dia de Campo FMC Soja
Quinta-feira, 14/11/2006, a partir das 7h30
Fazenda São Félix (endereço: mapa em anexo)
Realização: FMC Agricultural Products

Blog do NOBLAT

Blog do NOBLAT: "O que os movimentos sociais querem de Lula

Em reunião hoje no Palácio do Planalto, Lula recebeu da coordenação dos movimentos sociais um pedido para que o governo amplie a participação dessas entidades em decisões que hoje são prioritariamente do Executivo e do Congresso Nacional.

Entidades como MST e Contag, por exemplo, querem participar do Conselho Monetário Nacional, que define a taxa de inflação a ser perseguida pelo governo, do Comitê de Política Monetária, que define a taxa de juros, e dos conselhos das empresas estatais.

Querem também ser ouvidos durante a discussão da reforma política, de projetos que interfiram em questões ambientais e no orçamento geral da União, defendem que o governo taxe grandes fortunas, pare de gastar a maior parcela do orçamento com o pagamento da dívida pública e dobre o poder de compra do salário mínimo.

Lula ficou de analisar os pedidos. No primeiro mandato, disseram os integrantes do próprio movimento, pouco foi feito nessa direção."

sábado, dezembro 09, 2006

JORNALISTA DIEGO CASAGRANDE

JORNALISTA DIEGO CASAGRANDE: "TURISTAS
por Rodrigo Constantino
“Facts do not cease to exist because they are ignored.” (Aldous Huxley)


Vem aí o filme Turistas, que conta a história de um grupo de turistas que chega ao Brasil e sofre o golpe “Boa Noite Cinderela”. Eles acordam sozinhos e sem seus pertences, após uma noite de festa exótica numa praia. É apenas o começo do seu pesadelo. Eles precisam escapar de uma perseguição implacável e de crimes horrendos, lutando pela sobrevivência diante das mais terríveis armadilhas. Antes mesmo do filme estrear, uma onda de protestos tomou conta do país, puxada pelos ufanistas que não admitem que gringos falem mal do seu país, ainda que a ficção, nesse caso, não seja muito distante da realidade.

Não demorou muito e recebi um daqueles emails de protesto infantil, incitando os brasileiros ao boicote do “perverso” filme. Dizem esses “patriotas” que a película “queima o nosso filme” e pode prejudicar o nosso mercado de turismo. Não obstante tratar-se de um filme de ficção, é preciso explicar a estas pessoas que nosso filme já está bastante queimado – eu diria esturricado até. E não por conta de filmes de ficção, tampouco por alguma conspiração de Hollywood, mas sim pela simples exposição dos fatos. Como disse Diogo Mainardi no programa Manhattan Conection, não há nada que a indústria cinematográfica possa produzir sobre o Brasil pior que nossa própria realidade. Creio que isso seja o verdadeiro fator de ódio por parte dos falsos “nacionalistas�"

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Notícia

Notícia: "GOVERNO E BANCOS DIVERGEM SOBRE O FUTURO DA POUPANÇA

Alex Ribeiro
Valor Econômico
8/12/2006

Embora os bancos digam que a sua principal preocupação é com o equilíbrio do sistema de financiamento imobiliário, setores do governo identificaram a proposta dos bancos de alterar o cálculo da TR como uma tentativa de proteger receitas que estão sendo perdidas nos fundos de investimento.
Com as quedas de juros básicos, fundos de investimentos de varejo que captam recursos do pequeno depositante já perderam competitividade. A combinação de juros básicos de 13,25% ao ano com taxas de administração de 4,5% ao ano fazem com que muitos fundos já paguem remuneração inferior à poupança. Só não ocorre migração maciça de recursos porque esse é o grupo de investidores menos informado e menos atento.
Não há estatísticas agregadas do sistema financeiro sobre quanto as receitas com tarifas de fundos rendem aos bancos, mas números de algumas instituições dão uma idéia da importância desses recursos. No caso do Banco do Brasil, essa receita mais que duplicou em cinco anos, chegando a R$ 1,417 bilhão nos 12 meses encerrados em setembro. Entre as receitas de prestação de serviço, só perdem para o pacote de tarifas do banco.
É verdade, também, que a perda de receita com a administração de recursos de terceiros deverá ser compensada com o aumento de outras formas de captação dos bancos, que geram receitas de intermediação.
Alguns administradores de recursos de terceiros dizem que as tarifas mais elevadas só se aplicam a fundos dirigidos a pequenos investidores"

Blog do NOBLAT

Blog do NOBLAT: "Você viu Bin Laden por aí?
De Hans Hoyng e Georg Mascolo na revista alemã Der Spiegel citada pelo UOL:

'O ex-agente da CIA Michael Scheuer fala sobre as perspectivas de que Bin Laden seja encontrado, e faz previsões relativas à Al Qaeda e ao risco de novos ataques terroristas nos Estados Unidos.

Der Spiegel: Senhor Scheuer, cinco anos se passaram desde os ataques de 11 de setembro de 2001. Bin Laden ainda está livre, e a Al Qaeda está intacta e ativa. Por favor, trace para nós um possível quadro futuro: como estará a situação daqui a cinco anos?

Scheuer: Bem pior do que hoje. Os Estados Unidos estão claramente perdendo as duas guerras que travam no momento, e a nossa liderança política não conta nem com a vontade nem com o apoio popular necessários para o envio de mais tropas aos campos de batalha. Desta forma, eu prevejo que daqui a cinco anos teremos batido em retirada tanto do Iraque quanto do Afeganistão, e que os dois países serão governados em grande parte por pessoas das quais não gostamos: islamitas.

Der Spiegel: E qual será a situação da Al Qaeda?

Scheuer: Bem semelhante à de hoje. Fala-se muito que Bin Laden e Ayman al-Zawahiri não estariam controlando a organização, e que o grupo teria sido esfacelado. Nós confundimos vitória tática com processo estratégico. Fizemos um trabalho muito bom no que se refere a matar e prender certas lideranças, mas tudo o que somos capazes de apresentar é uma lista de cadáveres. Não temos meios de avaliar o nosso progresso, e a Al Qaeda está muito determinada a preparar a sucessão para a sua liderança. Assim sendo, não fizemos na verdade muito pro"

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Folha Online - Blogs - Josias de Souza

Folha Online - Blogs - Josias de Souza: "No universo político-eleitoral, o crime compensa
Diz-se que o crime não compensa. Bobagem. Na Justiça Eleitoral, o delito é extremamente compensatório. Com uma vantagem. Muda de nome. Não é crime. Chama-se doação de campanha.

A Justiça Eleitoral não chega a ser cega. Mas sofre de esotropia. Ou estrabismo convergente. O eixo visual de um olho se desloca em direção ao do outro, provocando uma encrenca chamada diplopia, que é a visão dupla de um mesmo objeto. O TSE vê duas leis eleitorais. Uma de papel. Outra real.

A lei de papel reza que são ilegais as doações eleitorais feitas por empresas que mantêm concessões públicas. A lei real preceitua que esse tipo de doação, por generalizada, não pode gerar conseqüências. Sob pena de impedir a posse de presidentes, governadores e parlamentares.

Soube-se no início da semana que a contabilidade do comitê reeleitoral de Lula está bichada. Entre outras ilegalidades, o presidente da República serviu-se das verbas proibidas de concessionárias do Estado. Descobriu-se que também a escrituração dos governadores tucanos José Serra (eleito em São Paulo) e Aécio Neves (reeleito em Minas) padecem da mesma delinqüência.

Há problemas também na prestação de contas de pelo menos mais cinco governadores. Incumbidos de esquadrinhar as cifras, os técnicos do TSE (Lula) e dos TREs (governadores) recomendaram a rejeição das contas de campanha. O Ministério Público Eleitoral condenou outras 96 escriturações. Pertencem a deputados federais e estaduais eleitos por São Paulo. A lista inclui, por exemplo, Arlindo "

Folha Online - Blogs - Josias de Souza

Folha Online - Blogs - Josias de Souza: "STF derruba barreira imposta a partidos sem voto
O STF mandou ao lixo nesta quinta-feira (7) a cláusula de barreira, aquela regra instituída em 95 para impedir que partidos políticos sem voto tivessem acesso a verbas públicas (fundo partidário) e a horário na televisão (20 minutos por semestre).
Conforme antecipado aqui no blog há uma semana, o relator do processo, ministro Marco Aurélio Mello considerou “inconstitucional” a barreira imposta aos partidos. Anotou em seu voto que a preservação da lei imporia um 'massacre das minorias' partidárias.

A posição de Marco Aurélio foi acatada pela maioria dos ministros que compõem o pleno do Supremo. E virou pó a última tentativa de impor alguma racionalidade à balbúrdia partidária que impera no Brasil.

Há no país 29 partidos políticos. Apenas sete (PMDB, PT, PSDB, PFL, PSB, PDT e PP) lograram obter nas urnas percentual mínimo de votos exigido pela lei: 5% dos votos válidos na eleição para a Câmara dos Deputados. Os demais haviam sido condenados ao limbo. Padeceriam um torniquete financeiro implacável.

Ao triunfar no STF, os sem voto voltam à vida normal. O pretexto de preservação das minorias salvou legendas respeitáveis. Entre elas o PC do B de Aldo Rebelo e o PV de Fernando Gabeira. Mas resgatou também as chamadas legendas de aluguel, fundados com o único propósito de beliscar verbas públicas e enriquecer alguns espertalhões que, em épocas de eleição, vendem a peso de ouro os espaços de que dispõem na televisão e no rádio."

Blog do NOBLAT

Blog do NOBLAT: "Como ficam os partidos sem a cláusula de barreira
O que vale com o fim da cláusula de barreira:

- 29% dos recursos do Fundo Partidário serão proporcionalmente divididos entre os partidos que tiveram 5% dos votos para a Câmara em pelo menos 9 estados. Os outros 71% serão partilhados entre todas as legendas.

- Os partidos pequenos terão direito a 10 minutos por semestre na cadeia de rádio e de televisão. Os grandes (PT, PMDB, PSDB, PFL, PP, PSB e PDT) terão direito a 20 minutos.

- Nenhum partido precisa mais se fundir a outro para continuar existindo.

- Todas as legendas terão direito a disputar cargos nas Mesas Diretoras."

Blog do NOBLAT

Blog do NOBLAT: "Heloísa e a cláusula de barreira
De Heloísa Helena, presidente do Psol, sobre o fim da cláusula de barreira, que tinha como objetivo moralizar os partidos brasileiros:

- Bandidos, estando em partido pequeno ou grande, não serão estripados com a exclusão dos partidos pequenos."