sexta-feira, setembro 29, 2006

Dossiê e, as fotos

A era Lula já tem a sua imagem-símbolo!
O dinheiro do crime.
Quem de nós já viu tanto dinheiro?

quarta-feira, setembro 27, 2006

Lula está quase indo ao debate da Globo


Lula está pronto para comparecer amanhã à noite ao debate entre os candidatos a presidente da República promovido pela Rede Globo de Televisão. Com a ajuda de assessores e do responsável pelo marketing de sua campanha, o jornalista e publicitário João Santana Filho, ele ensaiou respostas para eventuais perguntas incômodas.

terça-feira, setembro 26, 2006

Tarso diz que oposição tenta dar "golpe branco"

O ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, chamou nesta terça-feira de "golpe branco' a tentativa da oposição de impugnar um novo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva caso ele seja reeleito. Ao referir-se às investigações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre a compra do dossiê antitucano, que podem resultar na impugnação de um novo mandato de Lula, o ministro disse que o PSDB e o PFL adotaram postura "golpista" contra a vontade das urnas.
"Se isso permanecer enquanto houver o jogo eleitoral, é normal. Se for levado a sério, será o mais elementar golpismo de terceira categoria. Quem levanta isso declara que já perdeu a eleição e tenta um golpe branco. Espero que tudo esteja sendo usado como jogo eleitoreiro", disse o ministro.
O TSE abriu investigação sobre o presidente Lula e suspeitos de envolvimento na compra do dossiê após acatar pedido da coligação PSDB-PFL. Se no final das investigações o TSE concluir que Lula está envolvido no episódio, o presidente pode ter o registro da candidatura cassado ou ter o novo mandato impugnado --caso seja reeleito.
"Isso é inviável juridicamente e inaceitável do ponto de vista democrático", disse Genro. O ministro, no entanto, saiu em defesa do TSE e disse que o órgão apenas 'cumpre suas funções legais" ao investigar o episódio.
Segundo o ministro, a oposição tenta "gerar instabilidade impedindo o país de avançar". Genro disse que o presidente Lula vai exigir investigações rigorosas sobre a compra do dossiê e demonstrou a sua postura ao determinar que a Polícia Federal apure com veemência o caso.
O TSE já notificou o presidente Lula, o ministro Marcio Thomaz Bastos (Justiça) e o presidente do PT, Ricardo Berzoini, sobre o início das investigações. Também serão notificados Gedimar Pereira Passos e Valdebran Padilha --presos com R$ 1,7 milhão-- e Freud Godoy, ex-assessor da Presidência da República.

GABRIELA GUERREIRO da Folha Online, em Brasília

domingo, setembro 24, 2006

A ceia macabra de Lula

Só pode ser coisa do demo!!! Em comício em Sorocaba, em que disse que vai vencer a eleição no primeiro turno, Lula voltou a se comparar a Jesus Cristo. Em Goiânia, ele já havia dito que seu sangue e suas células estavam no povo; hoje, lembrou que, “numa mesa de 12, um traiu Jesus Cristo” ao se referir aos petistas que se meteram com o dossiê fajuto.
Huuummm, deixe-me ver, entre mensalão e dossiegate, já “traíram” Lula 1) José Dirceu, 2) José Genoino, 3) Silvio Pereira, 4) Delúbio Soares, 5) Antonio Palocci; 6) Luiz Gushiken, 7) Aloizio Mercadante; 8) Freud Godoy; 9) Jorge Lorenzetti; 10) Osvaldo Bargas; 11) Expedito Veloso, 12) Ricardo Berzoniev. Não, não é possível. Na Santa Ceia, numa mesa de 13, pusilânime era um só — e, ainda assim, vá lá, cumpria um roteiro que já estava na mente divinal. À sua moda, era inocente... Mesmo assim, ele se enforcou. Na ceia de Lula, 12 seriam Judas para um só Cristo? A verdade é que o Apedeuta Herege é um dos 13 de uma mesa macabra — ou, no caso da denúncia do procurador, o 41º elemento.
“Se alguém pensa que vai ganhar a eleição com esse comportamento [de denúncias], pode tirar o cavalinho da chuva porque o povo brasileiro é mais esperto do que eles imaginam", afirmou o Apedeuta Impostor. E pensar que foram eles, os petistas, que se mobilizaram para comprar um dossiê contra os adversários!!! Essa raça tem de ser banida da política.

Por Reinaldo Azevedo

A mais longa semana de Lula

Os sete dias que antecedem a eleição serão decisivos para a candidatura de Lula. Desde que estourou o escândalo da compra do dossiê antitucano, o presidente perdeu o humor e anda irritadíssimo. O caso, explorado à exaustão pelos adversários e a imprensa, será capaz de levar a eleição para o 2° turno? E se for descoberta a origem dos R$ 1,7 milhão apreendidos com os dois petistas? A cada rodada, pesquisas apontam crescimento pequeno, mas contínuo de Alckmin. Enquanto isso, a intenção de voto no presidente - que 15 dias atrás tinha a reeleição dada como certa em 1° turno - começa a oscilar para baixo.

sábado, setembro 23, 2006

Agronegócio Rio Verde

A realidade do agronegócio de Rio Verde Goiás, em 2003

sexta-feira, setembro 22, 2006

Está faltando alguém?

E o Zé Dirceu?

Eduardo Graeff (22/09/06 09:50)

Não sei por que, me lembrei dele no meio dessa confusão. Anda sumido, sumido... Um antigo companheiro também se lembrou. "Cid Benjamin (PSOL-RJ) diz em seu blog que, em 2002, entrevistou José Dirceu e ouviu o seguinte: 'Estou montando um serviço secreto dentro do PT. Uma coisa que será sigilosa e que as pessoas não saberão que existe. Esse serviço ficará subordinado diretamente a mim'", informa Renata Lo Prete no Painel da Folha. Fui conferir no blog.

quinta-feira, setembro 21, 2006

Mau sinal

A Polícia Federal acionou o delegado Luiz Flávio Zampronha, o mesmo que não encontrou a origem dos recursos do mensalão, para rastrear o dinheiro (R$ 1,7 milhão) que seria usado para comprar o dossiê contra o candidato ao governo de São Paulo, José Serra (PSDB).

Zampronha procurou, procurou, procurou e não encontrou o rastro do dinheiro de Marcos Valério e companhia. Zampronha enrolou, enrolou, enrolou e não concluiu o inquérito mesmo depois de dez meses de invesitgações.

Resultado: o procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, atropelou a PF e, numa canetada, resolveu o caso com a denúncia contra a "organização criminosa" encabeçada pelo ex-ministro José Dirceu.

Espera-se que não ocorra o mesmo agora.

quarta-feira, setembro 20, 2006

Lula convoca reunião de emergência



Lula acaba de convocar para uma reunião os ministros da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, das Relações Institucionais, Tarso Genro, e com o presidente do PT, Ricardo Berzoini.

Eles vão discutir a crise provocada pela compra do dossiê contra José Serra (PSDB) e o possível afastamento de todos os envolvidos do governo e da campanha à reeleição.

terça-feira, setembro 19, 2006

TSE aprova pedido para investigar Lula pelo caso do dossiê antitucano

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu abrir investigação judicial eleitoral contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os suspeitos de envolvimento no dossiê contra candidatos tucanos. O corregedor-geral do TSE, César Asfor Rocha, acatou nesta terça-feira o pedido protocolado no tribunal pela coligação PSDB-PFL para a apuração das denúncias que o dossiê seria vendido ao PT como forma de prejudicar as candidaturas de José Serra e Geraldo Alckmin.
O corregedor determinou a notificação imediata do presidente Lula e dos envolvidos no episódio para que sejam informados sobre o início das investigações.
O advogado de Lula minimizou a decisão e disse que ela era uma "tempestade em copo d'água". Em Nova York, Lula disse que estão querendo melar a eleição.
Além de Lula, a ação protocolado pelo PSDB e PFL pede que o TSE investigue o ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, o presidente do PT, Ricardo Berzoini, os dois envolvidos na compra do dossiê, Gedimar Pereira Passos e Valdebran Padilha da Silva, além do assessor especial da Presidência, Freud Godoy --apontado por Gedimar como o mandante da compra do dossiê.
César Rocha também solicitou cópia do inquérito policial com informações sobre a venda do dossiê. O corregedor determinou à Polícia Federal que mantenha o TSE informado sobre todas as investigações realizadas na apuração do caso. Ele também pediu que a PF faça perícia no dinheiro (cerca de R$ 1,7 milhão) encontrado com Gedimar Passos no dia em que foi preso, após negociar a compra do dossiê.
Segundo o corregedor, a investigação se justifica uma vez que a Lei Eleitoral determina o cancelamento do registro da candidatura ou a cassação do diploma se for comprovado abuso do poder econômico para pagamentos de gastos eleitorais. Uol

O que Lorenzetti e Berzoini omitem ou não explicam

A carta de demissão do churrasqueiro presidencial Jorge Lorenzetti e a nota oficial distribuída há pouco pelo deputado Ricardo Berzoni, presidente nacional do PT, colidem com os termos da nota de esclarecimento divulgada na tarde de hoje pela revista ÉPOCA.
O que disse Lorenzetti sobre sua participação no episódio da compra do dossiê contra José Serra:

"Minha participação no episódio circunscreveu-se tão somente em solicitar que fosse averiguada a autenticidade dessas informações (do dossiê oferecido pelos Vedoin, pai e filho), visando, exclusivamente, contribuir para a correção de uma injustiça que vem sendo cometida contra o Partido dos Trabalhadores no escândalo conhecido como a Máfia dos Sanguessugas.
O que disse a ÉPOCA sobre a participação de Lorenzetti no episódio:

Lorenzetti, acompanhado de Oswaldo Bargas, ex-secretário do Ministério do Trabalho e atual responsável pelo capítulo de Trabalho e Emprego do programa de governo de Lula, se reuniram com um repórter da revista em São Paulo no último dia 6 de setembro. Na ocasião, Bargas perguntou se a revista teria interesse em publicar "denúncias fortes o suficiente para desmoralizar o candidato do PSDB ao governo do Estado de São Paulo, José Serra, e o ex-ministro da Saúde Barjas Negri".

O que disse Berzoini sobre sua participação no episódio:

"De fato, tive conhecimento de que um integrante da nossa campanha manteria contato com a revista Época para tratar de uma pauta de interesse jornalístico. Jamais tive ciência do conteúdo abordado nesse encontro, conforme reproduzido fielmente pelo site da revista".

O que disse a ÉPOCA a respeito de Berzoini:

"Durante o encontro (com o repórter), Bargas e Lorenzetti disseram várias vezes que aquela reunião nada tinha a ver com o PT nem com o governo. Aquele encontro, segundo eles, servia apenas para sondar o interesse de ÉPOCA. Bargas afirmou que Aloizio Mercadante, concorrente de Serra na disputa pelo governo de São Paulo, não sabia das denúncias nem da reunião. Disse ainda que, no PT, apenas o presidente do partido, Ricardo Berzoini, havia sido avisado do encontro com o repórter, mas sem ter conhecimento do conteúdo do material."

Berzoini poderia desconhecer o conteúdo do material oferecido à revista. Mas é improvável que desconhecesse o objetivo do encontro. Ou seja: o de oferecer à revista "denúncias fortes o suficiente para desmoralizar o candidato do PSDB ao governo do Estado de São Paulo, José Serra, e o ex-ministro da Saúde Barjas Negri".

Digamos que ele não soubesse que tais documentos poderiam atingir Serra e Negri. Mas deveria saber que se tratavam de informações contra desafetos políticos do PT. Definitamente, não se tratava de um encontro social.
http://noblat1.estadao.com.br/noblat/index.html

segunda-feira, setembro 18, 2006

Exclusivo

O Jornal Hoje conversou em São Paulo com o assessor especial da Secretaria da Presidência da República, Freud Godoy. O nome dele foi apontado por um dos presos na operação que desarticulou uma tentativa de montar um dossiê contra o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra. Dois dos acusados estão presos em São Paulo desde quinta-feira.

Na prisão, Gedimar Pereira Passos falou. O policial federal aposentado foi preso junto com Valdebran Padilha, filiado ao PT e arrecadador de campanha em Mato Grosso, num quarto de hotel em São Paulo.

Em depoimento à Polícia Federal, Gedimar explicou sua participação no esquema. Disse que o dinheiro apreendido com eles, R$ 1,7 milhões, serviria para comprar uma fita de vídeo, um DVD, fotos e documentos de Luiz Antônio Vedoin, chefe da máfia das sanguessugas. O material seria usado para atacar José Serra, candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB.

Em imagens feitas em uma solenidade pública de entrega de ambulâncias, em 2001, Serra, então ministro da Saúde, aparece. Numa das fotos também está o candidato tucano à Presidência da República, Geraldo Alckmin. Ainda foram presos, em Cuiabá, outros dois participantes do esquema: Luiz Antônio Vedoin e o tio dele, Paulo Roberto Trevisan, que estaria à frente das negociações.

À Polícia Federal, Gedimar Pereira Passos afirmou que foi contratado pela executiva nacional do PT para fazer uma análise jurídica da documentação que traria informações graves sobre políticos de outros partidos e do próprio PT. A executiva nega. Gedimar disse que avaliou que o material resumia fatos já divulgados e de pouca importância.

Ele disse também que a negociação entre Vedoin e o PT teria começado em torno de R$ 20 milhões e teria sido fechada em R$ 2 milhões. Parte do dinheiro viria de uma revista, que ele não soube especificar qual, interessada na divulgação das informações. A revista ‘Isto É’ publicou o dossiê na sexta passada.

No depoimento, Gedimar fez referência à pessoa do PT que teria dado a ele a missão de realizar o pagamento aos emissários dos Vedoin em troca das informações pactuadas. O mandante seria Froude ou Freud. Gedimar disse não saber se ele é uma pessoa influente dentro do partido.

No Palácio do Planalto, Freud Godoy, é assessor especial da secretaria particular do presidente Lula. Outro ponto que coincide com o depoimento de Gedimar é o fato de que a mulher de Freud tem mesmo uma empresa de segurança. Em São Paulo, deu entrevista ao repórter Rodrigo Boccardi.

O funcionário da Presidência da República que teve seu nome associado ao caso, Freud Godoy, confirmou que se encontrou quatro vezes com Gedimar Passos em Brasília, mas negou, em entrevista exclusiva à TV Globo, qualquer envolvimento com a compra de documentos.

“Meu nome é Freud, trabalho com o presidente e minha esposa tem uma empresa de segurança. Isso tudo é verdade. Até aí, que eu fiz esse tipo de negociata, de pegar dinheiro, ou mandar alguém fazer qualquer coisa, eu quero ver como ele prova isso”, disse o assessor.

Freud trabalhou na equipe de segurança do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva e hoje é funcionário da Secretaria particular da Presidência da República, como informa o site oficial. Segundo Freud, ele foi apresentado a Gedimar por Jorge Lorenzetti, há um mês, no diretório do PT, em Brasília. Gedimar cuidaria da segurança e da logística de campanha de Lula à reeleição.

“Se ele era funcionário direto, se era registrado, como é que foi contratado, não faço a menor idéia disso. Mas ele foi apresentado como funcionário do diretório nacional do Partido dos Trabalhadores”, disse Freud.

No segundo encontro, Gedimar e Freud decidiram como seria feita a varredura nos telefones do comitê. A empresa de segurança da mulher de Freud foi contratada para o trabalho. Freud e Gedimar se viram pela terceira vez durante a execução do trabalho. No último encontro, na presença de Jorge Lorenzetti, nem chegaram a conversar. Freud disse que está disposto a abrir seu sigilo telefônico para facilitar as investigações e na manhã desta segunda, afirmou que deu explicações - por telefone - diretamente ao presidente Lula.

“O presidente me ligou, colocando a questão da quebra de confiança e ele ficou realmente muito preocupado com isso porque ele não estava entendendo. Eu falei: ‘Se o problema do senhor de governar e de campanha for eu, você pode colocar a cabeça no travesseiro e dormir muito tranqüilo porque eu tenho como afirmar e como provar que eu não tenho nada a ver com isso”, contou.

Freud Godoy disse que vai se afastar do cargo de assessor da Presidência até que as denúncias sejam apuradas. Ele informou também que vai se apresentar espontaneamente à Polícia Federal de São Paulo às 17h desta segunda para prestar esclarecimentos.

Valdebran Padilha e Gedimar Pereira Passos continuam presos na Polícia Federal de São Paulo. A prisão temporária deles que vale por cinco dias vence nesta terça e eles podem ser transferidos para Cuiabá já que os delegados da Polícia Federal de Mato-Grosso que chefiam a investigação decidiram pedir à Justiça uma acareação entre Valdebran e Gedimar e Vedoin e Trevisan, que estão presos em Cuiabá. http://jornalhoje.globo.com/JHoje/0,19125,VJS0-3076-20060918-243018,00.html#

Preso diz à PF nome de petista que mandou comprar dossiê de Vedoin

Sônia Filgueiras, , Vannildo Mendes, , Ana Paula Scinocca
Advogado revela que 'Froude' ou 'Freud' o escalou para pagar R$ 1,75 mi por papéis contra candidatos tucanos
O advogado Gedimar Passos deu, em depoimento à Polícia Federal (PF) de São Paulo, o nome da pessoa do PT que teria sido a responsável pela operação de compra do dossiê contra os candidatos do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, e à Presidência, Geraldo Alckmin, e o ex-ministro da Saúde, Barjas Negri, também tucano. Gedimar declarou que foi a mando de um homem chamado 'Froude' ou 'Freud' que recebeu a missão de pagar R$ 1,75 milhão por documentos e informações sobre o suposto envolvimento dos políticos no esquema de venda de ambulâncias superfaturadas.
Segundo ele, consta que o mandante da operação seria dono de uma empresa de segurança 'no (eixo) Rio de Janeiro/SP'. Ele também afirmou que não sabe dizer se 'Froude' ou 'Freud' tem influência no PT, mas a polícia já trabalha na identificação do responsável. Há pistas que apontam para Freud Godoy, atual assessor do Gabinete da Presidência e ex-coordenador de segurança das quatro campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência. É uma espécie de fiel escudeiro do presidente desde a década de 80. Segundo informações de funcionários do Diretório Nacional do PT de São Paulo, Freud é sócio de uma empresa de segurança que presta serviços ao partido. Ele foi procurado, mas não foi localizado ontem pelo Estado (leia ao lado).
Gedimar e o empresário petista Valdebran Padilha foram presos na sexta em São Paulo com R$ 1,75 milhão, em notas de real e dólar. Eles estavam em um hotel da zona sul e tinham agendado encontro com Luiz Antônio Vedoin e o tio dele, Paulo Roberto Trevisan, que teriam dossiê supostamente capaz de relacionar Serra e Alckmin com a venda superfaturada de ambulâncias para prefeituras. Vedoin é dono da Planam, empresa que vendia os veículos e era o pivô do chamado esquema dos sanguessugas.
Os dois deveriam verificar a autenticidade do material. Num depoimento prestado anteontem, eles contaram que o dinheiro para adquirir o dossiê veio de um representante do PT de São Paulo. Gedimar também descreve os dois emissários do PT que teriam entregado o dinheiro destinado ao pagamento pelo dossiê. Segundo o advogado, o primeiro R$ 1 milhão ele recebeu de um desconhecido no estacionamento do hotel onde estava hospedado na véspera de ser preso. O restante, de uma pessoa que se identificou como 'André'.
Ainda conforme o depoimento do advogado, o PT teria tido dificuldades de levantar o dinheiro. Assim, teria trazido para a operação um órgão de imprensa que teria exclusividade na divulgação do material. O mesmo dossiê também seria entregue por Vedoin à Justiça Federal de Mato Grosso. No dia 14, o advogado do empresário protocolou na Justiça do Estado todos os documentos relacionados ao suposto envolvimento de um empresário ligado a Barjas, hoje prefeito de Piracicaba (SP), no esquema.
Gedimar disse não saber exatamente qual o órgão que participaria da operação de compra, se uma revista ou um grande jornal paulista. A reportagem com o dossiê envolvendo Serra e Negri foi publicada pela IstoÉ desta semana. A revista nega envolvimento.
O advogado contou que, originalmente, os Vedoin pediram R$ 20 milhões pelo material, mas, com o avanço das negociações, a soma caiu para R$ 10 milhões, depois para R$ 2 milhões e acabou sendo fechada por R$ 1,75 milhão. O processo de entrega dos documentos teve percalços. Segundo ele, os Vedoin entregaram informações velhas e um CD vazio aos jornalistas que foram para Cuiabá para a entrevista.
Gedimar contou que o pagamento de parte do dinheiro estaria condicionado ao recebimento da documentação pelos jornalistas. Já Luiz Antônio Vedoin só queria liberar a papelada após receber o dinheiro.
Os Vedoin teriam procurado o PT para vender os dados porque estariam com os bens indisponíveis. A documentação a ser oferecida seria volumosa: milhares de páginas e documentos que comprometeriam gravemente políticos de outros partidos e do próprio PT. O conteúdo envolveria não só sanguessugas, mas outros esquemas de corrupção. No entanto, Paulo Trevisan, tio de Vedoin, preso na operação , tinha em seu poder só uma pasta com fotos e registros em vídeo da cerimônia de entrega de ambulâncias da Planam com a participação de Serra. www.estado.com.br/editorias/2006/09/18/pol-1.93.11.20060918.9.1.xml

Maguito atrasou folhas do Estado

Goiás - Relatório mostra que peemedebista pagou fora do prazo em sua gestãoCronograma de pagamento do governo Maguito Vilela

A guerra pelos votos do funcionalismo público promete esquentar na reta final da campanha. Um dia após o governador Alcides Rodrigues (PP) receber o apoio de 40 sindicatos de servidores públicos, o candidato a governador pelo PMDB, Maguito Vilela, acusava o pepista de atrasar os salários pagos pelo Estado. “O governo Alcides não consegue atualizar o pagamento do funcionalismo, dos fornecedores do Ipasgo, da Saúde e da Educação”, afirmou em entrevista ao DM publicada ontem. A reação do Tempo Novo foi imediata. Ontem, a coordenação da campanha de Alcides disponibilizou um levantamento das datas de quitação da folha salarial do Estado (veja quadro) durante o governo Maguito (1995-1998).
“O Maguito senta no próprio rabo ao falar dos outros. Estamos com a folha toda em dia”, dispara o coordenador geral da campanha do Tempo Novo, Fernando Cunha (PSDB), classificando os comentários do governadoriável de “molecagem”. Ex-secretário de Governo na gestão Marconi Perillo (1999-2006), Cunha explica que o atual governo deixou de pagar alguns órgãos antecipadamente por falta de repasses do Tesouro Nacional, mas frisa que não houve atraso. “Só não pagamos dentro do mês corrido como sempre fizemos, mas foi antes do vencimento legal”, afirma.
Datas – Segundo levantamento feito junto ao Sistema de Contabilidade Estadual com os pagamentos de 37 órgãos do Estado, todos os pagamentos efetuados entre dezembro de 1994 – último mês da gestão de seu antecessor, Agenor Rezende – e dezembro de 1998 foram atrasados, com exceção do 13º salário de 1998, pago adiantado.
Porém, na ocasião do pagamento do 13º, Maguito já havia se licenciado do governo para disputar vaga no Senado. Quem estava no comando do Estado era o seu vice, Naphtali Alves (maio a dezembro de 1998).
Em dezembro de 1997 o peemedebista bateu recorde de atraso. A folha só foi quitada com um mês e 27 dias após o vencimento. “O funcionalismo público não é bobo e guarda bem na memória o descaso da gestão Maguito”, diz Cunha. DM

POR QUE NÃO HOUVE FOTO DO R$ 1,7 MILHÃO DA CHANTAGEM DO PT?

Temor de que a imagem Lula sofresse o que PF fez com Roseana em 2002
A Polícia Federal preferiu não exibir as cédulas que somavam R$ 1,700 milhão mais 248 mil dólares encontrados em poder de dois petistas que confessaram ter recebido o dinheiro para “comprar” provas de chantagistas destinadas a alimentar denúncias contra Geraldo Alckmin e José Serra.
Toda a trama foi descoberta, os petistas presos (como o cearense do PT que levava dólares na cueca), mas, foi impedida a apresentação da foto do dinheiro, que produziria a imagem demolidora usada em 2002 para sabotar a candidatura de Roseana Sarney, que liderava todas as pesquisas como candidata à Presidência, qualificando-se para derrotar Lula. Roseana foi vítima de uma conspiração, depois desmontada pela Justiça, enquanto que agora o dinheiro vivo apreendido em poder dos petistas destinava-se a uma chantagem, articulada com os Vedoin, pai e filho, empresários do Mato Grosso, principais operadores dos Sanguessugas.
Os petistas presos confessaram à Polícia Federal que receberam o dinheiro de um membro da Comissão Executiva do PT, indicação de que o partido de Lula continua operando com Caixa 2, como acontecia quando Delúbio Soares era tesoureiro e conduzia as finanças da campanha de Lula. PFL

domingo, setembro 17, 2006

RS - Rigotto mantém a dianteira


De Elder Ogliari na agência Estado:

"O governador Germano Rigotto (PMDB), que concorre à reeleição, manteve a liderança na disputa pelo Palácio Piratini, em nova pesquisa do Ibope publicada neste domingo pelo jornal Zero Hora. Ele tem 30% das intenções de voto dos gaúchos e é seguido por Olívio Dutra (PT), com 26%, Yeda Crusius (PSDB), com 17%, Francisco Turra (PP), com 8%, Alceu Collares (PDT), com 5%, e Beto Grill (PSB), com 1%.

Os candidatos Roberto Robaina (PSOL), Edison Pereira (PV), Guilherme Giordano (PCO) e Pedro Couto (PSDC) ficaram abaixo do índice de 1%.

Rastros sobre o dossiê Vedoin

O jornalista Marcelo Soares me autoriza e faço uma reprodução de um post dele (retirado de http://deunojornal.zip.net) e que apresenta várias informações intrigantes sobre o caso do dossiê Vedoin:
Valdebran Carlos Padilha da Silva, preso sob a acusação de tentar comprar o dossiê de Vedoin com imagens de José Serra em entregas de ambulâncias, não é novo no noticiário arquivado no Deu no Jornal. Já se mencionou sobre a tentativa dele, em 2005, de obter o cargo de diretor financeiro da Eletronorte. Vamos a outros rastros.
1) Ele já era investigado em Cuiabá pela acusação de uso de caixa-dois na campanha de 2004 pela prefeitura da cidade. Seu candidato, o petista Alexandre César, não foi eleito. Um economista cobra na Justiça dívida de R$ 501 mil, não declarada na campanha, por serviços de assessoria de marketing. Uma gráfica local também cobra dívidas não declaradas na prestação de contas da campanha. O próprio tesoureiro declaradamente doou apenas R$ 600 para sua campanha. Já sua empresa, a Saneng Engenharia, foi mais generosa com o candidato: doou declaradamente R$ 50 mil.
2) Mais recentemente, no final de agosto, seu nome foi envolvido na imprensa matogrossense em um esquema de liberação de verbas da Funasa para prefeituras administradas pelo PMDB. Valdebran teria tido influência na indicação do coordenador da Funasa no MT, ao lado do senador Carlos Bezerra (PMDB) - o mesmo que teria indicado Maria da Penha Lino para trabalhar no Ministério da Saúde. Ou seja, não seria apenas com o PT que ele teria ligação - mas isso já está dito de certa forma no noticiário a respeito do caso.
3) Valdebran também não caiu de pára-quedas no esquema dos Sanguessugas. Em julho, seu nome foi mencionado em depoimento de Ronildo Medeiros, ligado ao esquema da Planam, à Justiça Federal:
"QUE com relação ao ex-Senador Carlos Bezerra, o reinterrogando nunca teve nenhum contato pessoal com o mesmo; QUE nunca executou nenhuma emenda do parlamentar; QUE apenas sabe que o acusado Luis Antônio teria antecipado ao parlamentar cerca de R$ 200.000,00, como recursos para a campanha de 2002 da deputada Teté Bezerra, mediante a contrapartida de serem apresentadas emendas na área da saúde, para a aquisição de unidades móveis; QUE o reinterrogando não sabe dizer se as emendas foram apresentadas e executadas; QUE nessa mesma oportunidade, o Senador também prometeu facilidades dentro da Fundação Nacional de Saúde, em Mato Grosso, através de Valdebran, da empresa Saneng, o qual teria, por sua vez, indicado Evandro, Superintendente Regional da Saúde, em Mato Grosso"
O depoimento também liga a Associação Mato-Grossense dos Municípios, da qual Valdebran foi coordenador, ao esquema:
"QUE sobre essa licitação, o reinterrogando pagou cerca de 20% sobre o valor dos equipamentos, sendo que entregou para Cleber e ao filho do deputado, um cheque no valor de R$ 36.000,00, emitido pela empresa Oxitec, e mais R$ 24.000,00 em espécie, os quais foram entregues para José Wagner dos Santos, na sede da Associação Mato-Grossense dos Municípios-AMM, na sala do presidente, na presença do prefeito de Juara, Oscar; QUE o dinheiro estava destinado tanto para Wagner quanto ao prefeito;"
4) Valdebran também foi coordenador técnico da Associação Matogrossense dos Municípios. Segundo documento de 2004, disponível na internet, tal coordenadoria "presta assessoria e consultoria técnica aos municípios nas áreas de planejamento, projetos de engenharia e projetos técnicos para captação de recursos, entre outros." Isso significaria negociar emendas ao Orçamento? Parece, não? Aliás, o que a Associação Mato-Grossense de Municípios poderia ter a ver com o esquema dos Sanguessugas? Valdebran foi coordenador técnico lá. Noriaque de Magalhães, apontado como assessor da Planam, marido de Maria da Penha Lino e preso pela Operação Sanguessuga em maio, trabalhava lá. Wagner dos Santos, também da associação, seria o responsável pela negociação com os municípios beneficiados pelas emendas. Dinheiro seria pago na sala do presidente. Não cheira a pauta?

A Sanguessuga é um quebra-cabeças. As peças estão soltas. Falta juntar melhor.

Escrito por Fernando Rodrigues às 21h47

A República treme 7 - Armação continua

Está se fazendo uma leitura malandra do que disse o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-presidente da CPI dos Sanguessugas, sobre o material criminoso produzido pelos Vedoin. Ele afirmou que a CPI vai requerer a porcariada. E que vai cotejar com os dados que tem e com as investigações que fez até aqui. Está sendo vendido por aí como se a comissão fosse fazer uma investigação da gestão Serra na Saúde. É mais uma maneira de pôr na praça uma versão ao gosto do petismo. E a conversa mole é que todo mundo é passível de investigação.

O próprio Jungmann já subscreveu uma nota, em companhia de outros deputados, incluindo Fernando Gabeira, em que fica claro que nada há contra a gestão Serra. Mais do que isso: só faltou os petistas torturarem Vedoin para que ele acusasse o ex-ministgro e a gestão FHC, e ele negou.

Quando ele “se lembrou” se alguma coisa, foi em meio a essa sujeira. Estão tentando transformar o que é uma obrigação da CPI num ato contra o tucano. Isso dá conta do poder do petismo, de seus tentáculos, de suas múltiplas faces. E até tem um lado positivo: está sendo didático para os leitores. Dá para saber direito quem é quem nisso tudo. O jornalismo dos isentos está se revelando inteiramente. Mesmo depois de tudo, a armação contra Serra prossegue. www.reinaldoazevedo.com.br

Aqui está o vídeo contra Serra


Não precisa ter R$ 2 milhões, basta ter um pouco de paciência e perseverança. Tente descobrir por que um dirigente do PT pagaria R$ 2 milhões por esse vídeo de 23min e 44s em que José Serra, ex-ministro da Saúde, entrega 41 ambulâncias no galpão da Planam.

Assista o vídeo no site
Olhar Direto ou clique aqui.

Observação (15h40): O site está fora do ar ou foi tirado do ar. Estamos apurado o porquê. Noblat

Diga não a político ladrão


Na seção aí do lado esquerdo chamada Biblioteca, você encontrará as peças da campanha deste blog chamada "Diga não a político ladrão". São banners, esses que aparecem aí em cima; cartazes e camisetas. Você pode baixá-los se quiser e usá-los livramente.

Ouça
aqui o jingle da campanha. Pode copiá-lo e distribuir. Pode usá-lo em seus sites, blogs, etc...

Amanhã, ele estará também disponivel na seção Biblioteca. http://noblat1.estadao.com.br/noblat/visualizarConteudo.do?metodo=exibirBiblioteca

“Maguito feriu o brio petista”

Apesar de o presidente Lula ter afirmado, categoricamente, que apóia a candidatura de Maguito Vilela ao governo, o governadoriável Barbosa Neto (PSB) insiste em afirmar que o PT está ao seu lado. E justifica a queda peemedebista nas pesquisas devido à declaração de apoio à reeleição de Lula. “A minha candidatura não perdeu nada, ao contrário da campanha de Maguito e do presidente em Goiás. Maguito só conseguiu o holofote esperado no dia seguinte à visita de Lula no Estado, com a repercussão dos jornais. Agora ninguém mais fala sobre isso. O único que ganhou com a declaração de Maguito e Iris a Lula foi Alcides Rodrigues”, analisa Barbosa.
O candidato pessebista também acrescenta que a indecisão de Maguito, e depois o apoio a Lula, “feriu o brio do PT. Até o deputado estadual em reeleição Luis Cesar Bueno fez reunião com todo seu staff político declarando apoio ‘de corpo e alma’ à minha candidatura. O mesmo fez Pedro Wilson na UCG, ao me levar a uma reunião com estudantes”. Barbosa Neto diz que a experiência de disputar o governo do Estado trouxe muito ensinamento para ele. “Hoje a minha visão sobre Goiás é outra. Ainda vivemos em um Estado bastante atrasado”, revela Barbosa Neto. Opção

Alcides cresce 7 pontos; 2º turno é incerto

Eleições em Goiás - Faltando duas semanas para a eleição, apenas 2,7 pontos separam a eleição do segundo turno, o que impossibilita, hoje, dizer se haverá ou não uma segunda etapa em Goiás, já que a diferença está dentro da margem de erro. Maguito tem 47,1% das intenções de voto contra 42,5% da soma de seus adversários, sendo que o segundo colocado é Alcides Rodrigues (PP) com 30,8%. Alcides subiu 7,1 pontos enquanto Maguito oscilou 1,9 ponto para baixo da terceira para a quarta rodada da pesquisa Tribuna/Fortiori, em parceria com a TV Record e a Rádio 730.

Demóstenes Torres (PFL) caiu de 7,8% para 5,5%, enquanto Barbosa Neto (PSB) oscilou de 5,4 para 5,5% das intenções de voto. Se hoje há empate na terceira posição, na primeira rodada da pesquisa Demóstenes tinha 6,9 pontos a mais que Barbosa. Elias Vaz (Psol) é o quinto colocado com 0,4% e Edward Júnior tem 0,3% na sexta posição. Os indecisos somam 6,6% e os eleitores dispostos a votar nulo ou branco são 5,7%. A quarta rodada da pesquisa Tribuna/Fortiori foi realizada entre os dias 12 e 15 de setembro, três semanas depois da realização da terceira rodada. Foram ouvidos 1000 eleitores e a margem de erro é de 3,1 pontos porcentuais para mais ou para menos.

A polêmica no horário nobre

sábado, setembro 16, 2006

Serra comenta

O que eu sei é que a Polícia Federal deteve gente transportando R$ 1,7 milhão destinados a pagar uma baixaria de campanha que estão fazendo contra minha candidatura.
José Serra,candidato do PSDB ao governo de S. Paulo

O PMDB tem identidade com o PT, diz Ney Moura

O advogado Ney Moura Teles, 50 anos, candidato ao Senado pelo PMDB, minimizou nesta quarta-feira, dia 13 de setembro, em sabatina promovida pelo POPULAR, a falta de uma aliança formal com o PT. Para ele, o acordo que não vingou de direito no período pré-campanha, está acontecendo na prática. A prova disso, afirma Ney, é o apoio público do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à candidatura do peemedebista Maguito Vilela ao governo. O senadoriável entende que isso não ocorre por acaso, apontando a existência de uma identidade entre PMDB e PT, embora o governadoriável apoiado oficialmente pelo PT em Goiás seja Barbosa Neto (PSB).
O peemedebista aposta na eleição de Maguito ainda no primeiro turno e critica o governo de Marconi Perillo (PSDB), seu adversário à vaga no Senado e líder nas pesquisas de intenção de votos. Apesar da desvantagem de mais de 70 pontos porcentuais, de acordo com a última pesquisa Serpes/O POPULAR, Ney Moura crê na possibilidade de uma virada. Ele se apresenta como um representante da renovação do PMDB e aposta suas fichas nisso.
A sabatina foi mediada pela editora-executiva do POPULAR Cileide Alves, com a participação dos jornalistas Almiro Marcos e Carlos Eduardo Reche, da Editoria de Política; Jarbas Rodrigues Júnior, da coluna Giro; e Kátia Assunção, da TV Anhanguera. A seguir, os principais trechos.
A candidatura
Quero defender os interesses goianos na elaboração do Orçamento da União para grandes projetos e trabalhar por recursos para a saúde. Também pretendo apresentar emendas e projetos de lei para combater a corrupção. Uma das idéias é acabar com foro privilegiado para agentes políticos. O foro é um dos fatores que mais levam à impunidade. Também vou lutar para acabar com os sigilos bancário, fiscal e telefônico dos agentes públicos. Com essas medidas acho que teremos um combate muito vigoroso à corrupção para aumentar investimentos em educação, saúde e segurança pública.
Inexperiência em mandatos
Isso até tem me ajudado. Em uma caminhada em Luziânia, quando me apresentei a um eleitor ele me perguntou se eu já tinha exercido algum mandato. Eu disse que não. Então ele disse que iria votar em mim. Isso é até positivo porque a população está enojada de tanta corrupção. A idéia da renovação me beneficia.
Segurança pública
É preciso criar um novo sistema de repressão e prevenção ao crime, vinculando recursos da União e dos Estados para execução das ações de segurança pública. É preciso federalizar as polícias, pois o crime não respeita as fronteiras estaduais. Também é preciso desvincular as polícias do Poder Executivo. As polícias seriam controladas por órgãos da sociedade, com autonomia parecida com a que tem o Ministério Público Federal.
Aposentadoria para dona de casa
Eu defendo a aposentadoria para a dona de casa. Hoje ela poderia obter aposentadoria desde que contribuísse para a previdência por alguns anos. Minha proposta é que a partir dos 60 anos a dona de casa que não tem outra renda previdenciária passe a receber um salário mínimo mensal. Esses recursos viriam da União, porque essa é uma dívida do Estado e não da Previdência.
Aliança com o PT
Alguns companheiros não quiseram a coligação com o PT. Mas não foi a maioria. O comandante maior do partido no processo eleitoral, que é o candidato a governador, ouviu essas opiniões. Mas a coligação não saiu por uma decisão coletiva do partido. Não saiu também por erros no processo de condução cometidos também pelos dirigentes do PT. Eu defendi a aliança. Mas a idéia não pode ser de um só. Houve erros de parte a parte. Mas esse é assunto superado. Não podemos chorar o leite derramado.

Nova pesquisa Grupom/DM: Alcides encosta em Maguito


Pesquisa Grupom/Diário da Manhã, feita entre os dias 6 e 9 de setembro e publicada nesta quarta-feira, confirma o crescimento de Alcides Rodrigues (PP), que agora tem 31,4% contra 42% do candidato do PMDB. Na espontânea, os dois estão praticamente empatados: Alcides saiu da casa dos 20,6% e saltou para 27,1% e Maguito tem 30,8% dos votos

Eta passarinho! No Rio, IstoÉ está sendo oferecida nas bancas junto com o Jornal do Brasil

Na nota “Tanure avança”, na seção Radar da Veja desta semana, lê-se: “As negociações entre o empresário Nelson Tanure (dono do Jornal do Brasil, da Gazeta Mercantil e da Rede CNT) e Domingo Alzugaray, dono da Editora Três, intensificaram-se. A due dilligence feita dentro da Três fica pronta nos próximos dias. Quem auxilia Tanure na transação é o Banco Fator.” A Editora Três, como vocês sabem, é aquela que edita a revista IstoÉ — sim, aquela. Dois amigos no Rio se surpreenderam hoje. Foram comprar o JB, e lhes foi oferecida, junto com o jornal, a... IstoÉ! Tanure é muito amigo de José Dirceu, que tem até uma coluna no JB. Há dois dias, no Blog do Zé Dirceu, o “intelequitual” Wanderley Guilherme dos Santos, com índices letais de petismo, defendeu que o governo passe a incentivar o surgimento de novos grupos de mídia no Brasil, em nome do capitalismo...